domingo, 4 de agosto de 2019

Some News!





 Já fazia um tempinho bom que não vinha aqui conversar um pouco comigo mesmo. Então vamos fazer uma retrospectiva dos últimos meses e a ao final, a algumas filosofias que ainda nem formulei, mas que sei que vão surgir no decorrer da escrita.

 Correspondência Jurídica

 Nos últimos meses, assim como o finzinho do ano passado, estive focando na correspondência jurídica, que se tornou hoje minha grande fonte de renda. Todo mês realizo uma média de 20 diligências (Cópias, Audiências, Emissão de Guias etc). O último mês foi o mais frenético de todos e tive o maior faturamento desde então.

 Como toda coisa boa vem acompanhada de alguns poréns, o chato disso é que, somando todas as diligências que são sempre de diversos clientes com diversos métodos de pagamento, acabo recebendo tudo "de pouquinho" e quase sem dia certo, o que complica muito o planejamento financeiro da coisa e os gastos em casa, mesmo "ganhando bem".

Além disso, me faltou muito tempo pra dedicar a muitas outras coisas (Escrever e treinar músicas com um grupo de amigos com quem estou planejando tocarmos juntos futuramente; Visitar lugares com o detector de metais; Viajar com Michele etc)

 De qualquer forma, apesar dos apesares, estou bem motivado a continuar nessa área profissional. Gosto da dinâmica, das micro-viagens do dia a dia, de ouvir música enquanto estou nelas e dos serviços em si, que acho tranquilos e tenho boa habilidade para fazê-los.

Dores de Cabeça com a Moto

 Por conta do trabalho, viajei bastante de moto nos últimos tempos e a Kansas acabou desenvolvendo um ou outro problema (de novo). Tive que comprar algumas peças novas e levar umas 2 ou 3 vezes na oficina.

 Acredito que, além da marca não ser lá essas coisas e já ser esperado uma ou outra dor de cabeça por conta disso, eu acabo "castigando" muito a moto por viajar todo dia nela. Ela claramente não foi fabricada para esse esforço diário.

 Por esse motivo, com algum lamento, estou vendendo a mesma. Anunciando para venda, na verdade. Com dinheiro eu desejo comprar outra de uma marca mais genérica e de peças fáceis, além de pegar um modelo que seja mais alta para aguentar melhor as estradas esburacadas e disformes da região.

 Pelo menos dor de cabeça eu terei bem menos, acredito.


Perdendo o Medo de Cobrar para Trabalhar

 Além da correspondência jurídica, apareceram algumas oportunidades de advogar para alguns colegas recentemente.

 Cheguei a entrar com uma ação para um colega de Petrolândia. Uma ação consumerista. Ele não tinha dinheiro algum por estar desempregado há algum tempo, mas entrei com a ação mesmo assim, porque era algo relativamente fácil, não muito trabalhoso, ia me ajudar a aprender mais e ter mais experiência na advocacia e se for deferido seu pedido de indenização e a parte ré cumprir, terei algum dindin no fim da ação, que não deve demorar muito por ser consumerista.

 Depois dessa apareceram mais duas oportunidades de ações para dois colegas. Um de Petrolândia também e outro daqui de Serra Talhada.

 O foda é que ainda sou muito mole para cobrar honorários e vejo como impossível cobrar os da tabela da OAB pelo preço (Normalmente algo em torno de 2.000 reais por uma ação). Mas mesmo assim, mesmo diante da possibilidade de cobrar um valor abaixo da tabela, tenho muito receio de cobrar algo que não seja tão aviltante. Fico com vontade de cobrar algo em torno de 400 reais toda vez, o que é muito chato porque uma ação dura normalmente anos e é algo que eu vou ter que trabalhar em cima acompanhando por todo esse período.

 Focando nessa ideia, aliado ao fato de que estão aparecendo mais oportunidades do que antes (que eram 0, kkkk), estou criando mais coragem de cobrar algo menos baixo.

 Vou martelar mais a ideia de que ação é trabalho sério, envolve responsabilidades, prazos, pressão, pesquisa, TEMPO etc. E que, por essa razão, cobrar pelo menos uns 500 reais por uma ação simples é o MÍNIMO que devo fazer. Sem falar que quando for para clientes não íntimos, cobrarei mais. Com certeza.

Na "Vibe" de Certificados e Possível Pós-Graduação

 Nos últimos meses também pensei cada vez mais na possibilidade de entrar numa pós-graduação. Preferencialmente uma especialização, por ser mais "flexível", "fácil" e rápido.

 A vontade é de possibilitar que num futuro próximo eu possa estar inserido no mercado de trabalho como professor de Direito, visto que em instituições particulares é relativamente fácil encontrar professores que são apenas especialistas e não mestres.

 O empecilho é só dinheiro mesmo. Como também não chega a ser algo tãaaaaaaaaaaaao sonhado, não estou focando tanto nisso. Acharia apenas algo bem legal e útil. Por isso, deixarei mais alguns meses para ver se a renda vai dar uma melhorada. Se der, juntarei uma graninha para pagar alguma pós.

 Por enquanto, estou aproveitando um tempinho e outro para fazer cursos livres e melhorar o Lattes, apenas para dar um "up" no Ego mesmo, além de ajudar a revisar algumas coisas e tirar a ferrugem.

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Por enquanto só tenho isso a escrever.

De filosofia, só tenho a acrescentar que estou, pra variar, meio perdido na vida. Não sei no que focar e isso acaba esgotando as energias em várias coisinhas do dia a dia, sem aplicação muito objetiva em algo centrado.

Vou dar uma pensada no que danado eu gostaria de focar nos próximos meses para planejar o que fazer e em quê gastar o tempo.

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É isso.


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